A continuidade da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul está
garantida, informou a secretária da Saúde, Arita Bergmann, nesta sexta-feira (22/01).
Ainda não há informação oficial sobre quantas doses serão enviadas nem em que
momento chegarão ao Estado. A expectativa é de que sejam cerca de 100 mil.
“Já está em solo brasileiro o avião contendo 2 milhões de doses da vacina de Oxford.
Estamos aguardando informações do Ministério da Saúde para saber quantas serão
destinadas ao Estado. Assim que tivermos essa informação, poderemos definir em qual
grupo prioritário essa vacina será aplicada”, explicou. “A prioridade é complementar a
vacinação dos profissionais de saúde e de idosos não institucionalizados”, completou.
Em paralelo, Arita ressalta a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) para o uso emergencial no país de mais 4,8 milhões de doses da vacina
CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto
Butantan. “Depois da arrancada inicial, temos a perspectiva da continuidade da
vacinação. A vacina é uma proteção segura contra o coronavírus”, acrescentou.
Na primeira leva, o RS recebeu um lote com o total de 341,8 mil unidades da
CoronaVac. Metade das doses já foram distribuídas às coordenadorias regionais de
saúde, que repassaram aos municípios. A outra metade fica reservada pela Secretaria da
Saúde (SES) para envio posterior aos municípios, assegurando quantitativo suficiente
para a segunda dose de todos vacinados, com a segunda aplicação a ser feita 28 dias
após a primeira. Até esta sexta-feira (22/1), 44 mil pessoas já haviam sido vacinadas no
RS.
O total enviado é destinado a um público estimado de 162 mil pessoas, acrescido de
uma margem extra de aproximadamente 5% por segurança (reserva técnica em casos
de avarias ou perdas de doses).
Inicialmente, o público a ser vacinado são os profissionais de saúde da linha de frente na
pandemia em hospitais, área da atenção básica e rede de urgência e emergência,
pessoas acima de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência de Idosos
(ILPI) e população indígena aldeada.
Texto: Ascom SES |