Desde o início da pandemia, o governo do RS mobilizou empresas e organizações da
iniciativa privada para colaborar no conserto de respiradores que estavam estragados
em hospitais gaúchos. A iniciativa da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão
(SPGG) começou em março e mapeou mais de 254 equipamentos com problemas.
Desses, 165 já receberam manutenção e estão em pleno funcionamento para
recuperação de pacientes com Covid-19.
Conforme levantamento realizado pelas empresas, o gasto médio foi de R$ 4.762 por
equipamento. O valor investido girou em torno de R$ 785 mil. As verbas são somente do
setor privado. “Nas oportunidades que tenho, seja em reuniões ou agendas públicas,
sempre cito essa ação como exemplo de responsabilidade social. É um exemplo de
solidariedade. Uma união de esforços para ajudar a resolver um problema que é de toda
a sociedade”, afirmou o secretário da SPGG, Claudio Gastal.
Os respiradores são localizados por meio de contato dos hospitais ou de outras fontes
que identifiquem equipamentos estragados e também por um trabalho de busca
realizado pela equipe da SPGG e parceiros. Os aparelhos danificados passam por
higienização, diagnóstico, manutenção mecânica e eletrônica e eventual substituição de
peças. Depois de calibrados e com certificação de funcionamento emitida, são devolvidos
para a instituição de origem.
O conserto de respiradores conta com o apoio e suporte de General Motors, Instituto
Cultural Floresta, Capacità Eventos, Senai, Brothers in Arms e Reginp. |